22 janeiro, 2007

O Aniversário da Remédio

Minha tia Matilde, muito espirituosa, sempre disse que, "depois dos quarenta, não se comemora aniversário. Um leve brinde aos anos vividos, já conta". Mais na comemoração e no brinde. Foi assim o natalício de minha cara Remédio Lustoza.
A Remédio é daquelas pessoas que a gente ama de início. Conhecí essa figura, há muito tempo, Lá se vão quase 20 anos. Ela e os filhos. Costumo dizer que é a minha família de Teresina, dada a aproximação e a intimidade de nosso convívio quase diário, não muito, por conta de viagens e compromissos, tipo nota fora da pauta.
No clima de muita amizade e carinho, passando pela consideração e afeto, é que sempre convivemos. Alí, entre a Areolino de Abreu e a Gabriel Ferreira, no centro da cidade. Sempre estivemos juntos, em momentos alegres, tristes, fáceis e difíceis. Sempre dividimos as alegrias e tristezas.
Mais, ainda, para demonstrar esse apego, minha identidade difere um único dígito da de Gisella, filha de Remédio, minha "meia - irmã". Tiramos no mesmo dia. Leno, mais novo e Giovana, também levam a mesma consideração.
Pois, primeiro falei de minha intimidade com eles, para poder desenhar o meu rosário.
Maria do Remédio Lustoza Serafim é filha de Antônio Lustoza e Zélia Castro. Morou em Piripiri, na casa de sua prima Socorro. Morou, também, no Canindé, quando recebeu a proteção de São Francisco. Muito querida por todos. Casou com um cearense, o Luis Serafim, com quem teve três filhos: Gisella, Gisleno e Giovana.
Este ano, no dia dedicado a São Sebastião, padroeiro de Esperantina, Uruçui, Parnaíba e Rio de Janeiro, nos reunimos, os "mais chegados", para cantar o Parabéns a ela. O primeiro do dia, aconteceu logo às 0h02, da data natalícia da amiga. Estávamos na garagem: eu, João Messias, Zé Raimundo, Gisleno (que tinha acabado de chegar de São Luis do Maranhão, onde faz residência médica), a Gisela e a Remédio. Tudo embalado a um bom scoth, rum e panelada, isso mesmo, panelada do Cantinho do Jambo. Saímos de lá as cinco da matina.
Voltamos, então, ao meio - dia, para o regabofe, que foi até a madrugada do dia seguinte. Aqui a festa foi espetacular. Veio o Mário, a Teresa e a Amélia (minha companheira churrasqueira; sem nós dois, o fogo não acendia e a carne não assava). Irmãos. Amigos muitos, mais os de nossa geração. Colegas de escola e de faculdade da Gi e do Leno. Médicos formados, que vcs verão nas fotos que vou postar mais tarde.
Os anos novos da Remédio foram comemorados com muita alegria. Fica só a vontade de que ela viva o dobro do que comemorou, nos dando a alegria de poder dividir a amizade sempre afetuosa.

08 janeiro, 2007

Os 60 anos da Comarca de Batalha

Em 1855, com a emancipação do município, Batalha transformou - se em Termo Judiciário. Em 1859, o Decreto 2.440, reuniu os Termos de Batalha, Independência, Parnaíba e Príncipe Imperial e criou a Comarca da Parnaíba, em 13 de julho daquele ano.

Com a criação da Comarca de Barras, em 10 de junho de 1871, pelo Decreto 4.739, Batalha e Piracuruca ficaram jurisdicionadas à “Terra de Nossa Senhora da Conceição” até a criação da Comarca de Piracuruca, em 18 de maio de 1878, pelo Decreto 6.908.

Batalha perdeu sua autonomia judiciária, quando o Termo foi extinto, em 26 de junho de 1931, anexado, novamente à Comarca de Barras, por força do Decreto 1279, daquele ano, derrubado em 2 de maio de 1934, pelo Decreto 1536, que restaurou sua autonomia.

Somente em 24 de janeiro de 1947, o Decreto 1.400 cria a Comarca de Batalha e Regeneração.

Somam - se, neste 2007, 60 anos de criação da comarca de Batalha, data, que esperamos, mereça pelo menos um registro, que não seja este, em meu blog, e seja devidamente comemorada.

Uma comarca com juízes da magnitude de Simplício Coelho de Rezende, Vicente Ribeiro Gonçalves, Adolfo Uchôa, Berilo Mota, Joaquim Arcoverde, Aldemar Soares Lima, Osiris Neves de Melo Filho, Renato de Castro Franco, Joaquim Dias de Santana Filho, José James Gomes Pereira, José Bonifácio Júnior, Olímpio Galvão, A. Tito Neto, Pedro Macêdo e Mara Rúbia Machado, atualmente sob o comando do ilustre amigo Luiz de Moura Correia e que nos deu Antônio Guilherme Machado de Miranda, Carlos Magno de Almeida, João Batista Machado, Antônio Pedro de Almeida Neto, Raimundo Nonato Machado, Nonato Lopes e outros tantos novos, não pode ficar esquecida em sua data maior.

De qualquer forma, fica o nosso registro. E as nossas congratulações a todos que fazem a Comarca de Batalha.