15 março, 2007

Direitos Humanos

Recebí de um amigo e estou repassando, neste blog, para meus poucos leitores.

Onde estão Dom Paulo Evaristo Arns e os sacripantas dos Direitos Humanos?
Por Orion Alencastro (Do Observatório de Inteligência, 11 de fevereiro de2007)

O sangue da sociedade brasileira tinge o chão das ruas das cidades, infelicita famílias que vão perdendo seus entes queridos sob a sanha dos que sãoalimentados pelo crime. Sequestram, assaltam, matam a sangue frio, asfixiam eincineram corpos, arrastam crianças indefesas, dependuradas até a morte, em um veículo na cidade maravilhosa do crime.Estranho. Onde estará Dona Marisa Letícia, primeira mãe da Nação que não consolamães que perdem seus filhos barbaramente? Não ouvimos uma palavra de alento,solidariedade e repulsa do ex-candidato a Prêmio Nobel da Paz, Dom Paulo Evaristo Arns, do ex-ministro José Gregory, pioneiro da Comissão de Justiça ePaz, do angélico Frei Betto, do douto Professor Dalmo Dalari,apologista dos Direitos Humanos, do Frei "chapa fria" Bofe, teólogo da venenosa Teologia da Libertação, do espírito flutuante do saudoso pastor-reverendoWhite, do padre Lancelloti, plantonista de tragédias, e tantos outros.Onde está o movimento aproveitador das pensões da ditadura, "Tortura Nunca Mais"? Onde está o seu advogado milionário, Luiz Eduardo Greenhalg, defensordos Direitos Humanos, que turbou a investigação do assassinato do colegapetista Prefeito Celso Daniel? Essa gente, piolho vermelho, não aparece para defender a sociedade da tortura imposta pelo crime que se avantaja nogoverno de Luiz Inácio da Silva, o mesmo que sustentou uma quadrilha decriminosos já denunciados pelo Procurador-Geral da República.Que vergonha! Que cinismo dos líderes religiosos! Onde está o clero brasileiro, a poderosa multinacional Igreja Universal do Reino de Deus e seus agentespolíticos, que não bradam e não saem às ruas contra o crime?Onde está Mr. Francisco Whitaker, ex-presidente da Comissão de Justiça e Paz, hoje líder e fundador do Fórum Social Mundial, metamorfose do MovimentoComunista que agasalha todas as organizações narco-terroristas do planeta?A história demonstra que todas as tiranias começam adulando movimentos que contrariam a ordem pública e social.O crime é munição e agente da esquerda. Seus militantes são reservistas deprimeira categoria para o alinhamento ao assalto do poder, quando um governodesarma a sociedade boa, generosa e trabalhadora, do seu legítimo direito de defesa. Estamos sob o governo do crime complacente, indulgente, que ajuda esubvenciona o Crime Organizado dos Sem Terra e Sem Teto, treinados pelasFARC e outros, que atemorizam, invadem, destróem e rendem notícias e imagens de um país sem a segurança do direito.Até quando assistiremos a classe togada, os magistrados que não andam a pé nasruas, permanecer covardemente entocada, sem reagir unissonante contra o crimeque avança, domina e vai tomando conta de todos os setores da vida nacional? - José Maria de Aguiar Ramos Baía

07 março, 2007

Igreja de São Gonçalo


Quem me conhece sabe que sou um apaixonado pelas cousas de Batalha. E como não podia ser diferente, por São Gonçalo, que nós cultuamos como Santo e Padroeiro. Assim, sou mais apaixonado, ainda, pela sua igreja, em minha terra. Detalhe: nunca me cansei de apreciar beleza tão grande. Nascí e me criei na casa de minha avó, de frente para essa lateral lindíssima desse monumento batalhense. Curtam... (ah, roubei essa foto da galeria de fotos de Batalha, no portaldaclube.com, onde o George escreve!)

05 março, 2007

Uma Batalhense no Poder

Todos os anos se comemora o aniversário da Batalha do Jenipapo, ocorrida no município de Campo Maior, em 13 de março de 1823, onde piauienses se juntaram a cearenses e maranhenses e guerrearam com o Major Fidié pela Independência do Brasil, derramando alí, às margens do Jenipapo, o sangue dos vaqueiros, camponeses e cidadãos simples, pela unidade nacional. A confusão começou na Parnaíba, em 19 de outubro de 1822 (hoje, Dia do Piauí), quando Simplício Dias e outros, aclamaram a Independência do Brasil. Quando a notícia chegou em Oeiras, então Capital da Província, o Major Fidié, Governador das Armas e defensor da fidelidade à coroa portuguesa, rumou com seus homenas para abafar o fato. Oeiras ficou sem guarnição. Poucos homes da confiança do Major ficaram no lugar. Manuel de Sousa Martins, futuro Visconde da Parnaíba toma de assalto a casa da pólvora e o Palácio da Província, e declara Oeiras Independente.
Quando o Major soube do acontecido, tratou de fazer o caminho de volta. Só que na Piracuruca, Leonardo de Carvalho Castelo Branco já havera proclamado a Independência à frente da matriz de Nossa Senhora do Carmo.
Os campomaiorenses, quando souberam, reuniram - se e ficaram à espreita, esperando o Major que, mesmo tendo vencido a Batalha, rumou para o Maranhão, com medo de enfrentar uma revolta popular no caminho, de regresso a Oeiras. Essa data, 13 de março de 1823, passou a adornar a bandeira do Piauí.
Este ano, o Governador Wellington Dias, resolveu homenagear com a medalha da Ordem Estadual do Mérito Renascença do Piauí, algumas personalidades campomaiorenses, e, qual minha surpresa com a indicação, por parte do professor Fonseca Neto, do nome de Vicência Alves de Menezes. Vejam, porque: Ela foi a primeira prefeita mulher do Brasil (é, porque embora a primeiríssima tendo sido eleita no RFio Grande do Norte, em 1929, não foi válido porque as mulheres só tiveram direito a voto em 1934, com Getúlio no Poder.
Comuniquei - me, então, com dona Léa Ferraz Pessoa, sobrinha - neta da homenageada. Léa mora em Fortaleza, e me mandou o relato abaixo:
"VICÊNCIA ALVES DE MENEZES, professora formada pela Escola Normal de Teresina em 10 de janeiro de 1918, nasceu em Batalha, Piaui, a 1 de fevereiro de 1897, transferindo-se para Campo Maior ainda muito jóvem. Filha de Raimundo Francisco Alves e de Raimunda de Menezes Alves, foi a segunda de dois outros irmãos, Francisco Alves Cavalcanti e José Alves Cavalcanti. Por despacho do Ministério Público de 31/07/1956, teve o seu nome retificado para VICÊNCIA ALVES CAVALCANTI. Solteira, faleceu em Teresina em 1990, não deixando descendentes diretos, apenas sobrinhos.

Tomou posse como Prefeita Municipal de Campo Maior, Piaui, em 27/12/1934, aos 37 anos, em solenidade presidida pelo Bispo de Teresina, D. Severino Vieira de Melo. VICÊNCIA ALVES fica no cargo até 8 de novembro de 1935. Segundo personalidades e historiadores da época, VICÊNCIA ALVES é tida como boa e austera administradora. Manteve o equilibrio das Contas e do Orçamento Municipal do Ano de 1934/1935 de Rs.170:000$000 com despesas previstas de Rs. 169:000$000, e realizou algumas obras tendo como destaque a ponte sobre o rio Surubim. Iniciou, assim, a ligação do centro com o bairro de Flores abrindo oportunidade para a expansão da cidade de Campo Maior, inclusive com melhor comunicação desta com a cidade de Barrras e, posteriormente, com a construção da estrada ( hoje asfaltada ) na gestão do Govêrno Leônidas de Castro Melo.

De acordo com pesquisadores e de informações em "As Mulheres Fazem História", há indicadores de que VICÊNCIA ALVES foi a segunda mulher Prefeita da História do Brasil, após a eleição em 1928 de Alzira Soriano de Sousa como Prefeita de Lages,RN, mas que teve os votos femininos posteriormente anulados, porquanto só em 1932 Getulio Vargas promulga o Novo Código Eleitoral, garantindo finalmente o acesso e o direito de voto às mulheres brasileiras."