18 agosto, 2007

A phillips e o PIAUÍ

Ficamos, todos, estarrecidos com o que o Sr. Zottollo falou a respeito do Piauí. Lógico, imaginávamos que um homem que chega ao topo da Diretoria de uma empresa como a multinacional Phillips deva ser, no mínimo, cortez. Diplomático, sim! Luis Nassif, em seu blog (luisnassif.blig.ig.com.br) mostra, em entrevista, o quanto o cara é sem nexo, sem tino. Ele diz que o que o motivou a encabeçar esse movimento, CANSEI, foi “20% de mágoa do governo e 80% de cidadania”. Cansei disso. Será que ele exercita a sua cidadania brasileira, desqualificando um estado como o Piauí, esquecendo sua brava gente e sua história?

Na realidade, ainda não consegui assimilar o que "diabos" é esse tal de movimento CANSEI. Cansaram de quê? Esses ricos... Ah! que pena deles, bichinhos... Quanto ao que ele falou sobre o Piauí, e agora vou falar como piauiense, foi de uma deselegância, falta de educação, grosseria e tantas outras coisas que prefiro não me reportar. É uma pena que, rico, ele não tenha aprendido, pelo menos, boas maneiras no trato com as pessoas, na Escola onde ele estudou.
Talvéz, também ele não saiba que o Piauí é muito mais importante para a história da humanidade, que ele e a empresa que ele representa, e esperamos, não tenha falado por ela.
Se ele não tivesse nascido, certamente não faria falta alguma. Concordamos com tudo que disseram o Governador Wellington Dias e os Senadores Mão Santa e Heráclito Fortes. E como diz o jornalista Mauro Sampaio em sua crônica no acessepiaui.com.br: "Paulo Zottolo revelou a intimidade elitista do Movimento Cívico pelo Direito dos Brasileiros. Os exemplos da nata estão acima. Cansada de quê? Do Piauí, puxa vida. Que mal nós fazemos senão a nós mesmos? Também fazemos bem. E um dia faremos melhor. Mas dos meus planos de piauiense, a Philips está fora. Tanto faz quanto tanto fez ela existir. Ninguém vai ficar chateado mesmo. Um Estado não se substitui, mas uma marca, sim."

08 maio, 2007

Um Adeus ao amigo Baltazar Melo

Acabei de ser informado do falecimento de meu mui estimado e querido amigo Baltazar Melo. Engasgou em minha garganta o soluço de um choro ainda não chorado. Era uma pessoa muito especial pelo qual eu dispensava uma grande admiração, aprêço e amizade. Não sei por que as pessoas que a gente ama têm que partir. Sei a dor que seus filhos estão passando neste momento. Fico imaginando minhas tias, na distante, e tão perto, Batalha.

Nós, simples mortais, nunca nos preparamos para a morte, embora ela seja a única certeza que temos ao nascer. Alguns, infelizmente, não conseguem nem nascer com vida... Outros a têm e não conseguem fazer nada com ela. Outros deixam exemplos que precisam ser seguidos. Baltazar era uma dessas figuras espirituosas e de profunda sabedoria.

Gostaria, no entanto, de fazer – lhe algumas referências ao meu “velho” amigo. Incontáveis tardes de conversa à sombra de seu jardim na Jockey Clube, esquina com rua Angélica, onde ergueu – se um bonito edifício e em cujo espigão colocaram o seu nome, como forma de homenagem.

É... morre o homem. Fica o exemplo!

Baltazar Melo era filho de Messias de Andrade Melo e Ana de Castro Machado Melo (Nanoca). Descendia de duas linhagens relevantemente importantes para a região norte do Piauí. Do lado do Pai, vinha o nome, homenagem ao avô, Balthazar Jovita de Andrade, das bandas de Santo Antônio do Surubim, retrógrada Bitorocara, hoje Campo Maior. Da mãe, Nanoca, vinha a descendência legítima dos portugueses. Neto de Antônio Guilherme Machado de Miranda; sobrinho – neto de José Amaro Machado (que foi Presidente da Província do Piauí); e, bisneto de Amaro José Machado, o primeiro, que veio de Portugal.

De uma família de políticos importantes e influentes. O Pai, foi intendente e prefeito da Batalha. O avô, Deputado Provincial, Estadual e membro do Conselho do Tribunal Especial. O tio – avô, presidiu o Piauí, à época da Província. Dos irmãos, dois se destacaram na política: Clovis e Antônio Machado Melo. Ambos foram Prefeitos de Batalha e Deputados Estaduais. Clovis foi, como Baltazar, Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado.

Deixa viúva, dona Secé Carvalho Melo e órfãos, as queridas e estimadas Teresa do Carmo, Ângela, Ana Cristina, Lina Rosa, os médicos Paulo Henrique e José Andrade e o engenheiro Baltazar Filho.

De nossa parte, compartilhamos sinceramente os sentimentos generosos dos amigos. Creio que Batalha também chore a perda de um filho ilustre. E o Piauí, a quem serviu com tão grande abnegação nos cargos que desempenhou, lhe deve um voto de pesar.

Nobre e inestimável recompensa que tiveram neste mundo suas virtudes cívicas, suas belas qualidades e seu nobre caráter!

“Réquiem eternum donna eis. Dominne est lux perpetua luceata eis”.

25 abril, 2007

O Início da Batalha

A história de Batalha é muito antiga. Muito além daquilo que nós possamos imaginar. O desbravamento da região de Batalha se confunde com o das terras ao norte de Piauí, que resultou na ligação entre o Ceará e o Maranhão, ligação esta, proveniente da ação catequética dos jesuítas na Ibiapaba.

Ascenso Gago e Manuel Pedroso foram os missionários que comandavam do Hospício da Ibiapaba, criado pela Carta Régia de 8 de janeiro de 1697, as incursões pela região e, nesse mesmo ano, evangeizaram em solo piauiense, como nos conta Jureni Machado Bittencourt.

Como registro primeiro das terras batalhenses, quero ater – me ao desbravamento da região por volta de 1712, como cita Padre Cláudio Melo em sua obra: Bernardo de Carvalho, editada pela Universidade Federal do Piauí, em 1988.

Cita, o Padre, em sua obra:
“Bernardo de Carvalho e Aguiar vindo de uma família de nobres portugueses para o Brasil, adentrou em solo piauiense no ano de 1698, protegido do Palácio Provincial do Maranhão, ao qual o Piauí pertencia. Conquistou muitas lutas que a história abriga, lhe oferecendo, gentilmente, a insigne de herói.

Certo do assentimento do Governador que o nomeara Mestre de Campo e toda a conquista do Piauí e Maranhão, Bernardo de Carvalho imediatamente organizou sua tropa. Discutido com todos a estratégia da primeira operação, distribuídas as funções, inicia – se sua caminhada no dia 20 de setembro de 1712.

Bernardo de Carvalho partiu logo sobre o gentio rebelado, com uma grande tropa feita à sua custa, a qual assistiu com muita pólvora, chumbo, armas, escravos e cavalos*1.

Após uma marcha de doze dias rumo a fronteiras do norte do Ceará, chegam a um riacho. Ali, o Senhor de Bitorocara teve notícias de um ataque indígena a uma fazenda naquelas proximidades, perto de Piracuruca, onde foram mortos 14 ou 15 pessoas e onde fizeram muitos estragos, saqueando o quanto puderam.

A notícia levou a tropa a mudar sua direção. Prontamente Bernardo de Carvalho e seus companheiros rumaram em direção aos saqueadores, no encalço daqueles bárbaros, cuja trilha foi fácilmente descoberta. A tropa foi dividida para o ataque. Antes, porém, que estivesse pronto o cerco, um tiro inesperado de uma arma serviu de sinal ao gentio que, em desesperada fuga, deixou parte da bagagem roubada, 200 gados e alguns cavalos. Cerca de 10 mortos e alguns feridos foi o resultado do quase fracassado encontro.

Bernardo de Carvalho apenas perdeu um soldado e teve três homens feridos. Não contente, porque a vitória foi apenas parcial, o comandante colocou parte da tropa em seguimento ao inimigo fugitivo. Conhecedor da importância estratégica do local em que se encontrava, auxiliado pelos que ficaram consigo, mandou fazer uma torre estacada para a segurança das bagagens e pólvora.

O inimigo foi alcançado cinco dias depois e nele se fez bastante estrago. Este novo choque se deu nas proximidades do Longa, em local propício a pastagem e foi ocupado por fazendeiros que lhe deram o nome de Batalha*2


Os guerreiros selaram com as patentes do céu o nome do novo lugar, que ficou conhecido como Lugar da Batalha de São Gonçalo, para cujo santo, construíram – lhe uma capela.

15 março, 2007

Direitos Humanos

Recebí de um amigo e estou repassando, neste blog, para meus poucos leitores.

Onde estão Dom Paulo Evaristo Arns e os sacripantas dos Direitos Humanos?
Por Orion Alencastro (Do Observatório de Inteligência, 11 de fevereiro de2007)

O sangue da sociedade brasileira tinge o chão das ruas das cidades, infelicita famílias que vão perdendo seus entes queridos sob a sanha dos que sãoalimentados pelo crime. Sequestram, assaltam, matam a sangue frio, asfixiam eincineram corpos, arrastam crianças indefesas, dependuradas até a morte, em um veículo na cidade maravilhosa do crime.Estranho. Onde estará Dona Marisa Letícia, primeira mãe da Nação que não consolamães que perdem seus filhos barbaramente? Não ouvimos uma palavra de alento,solidariedade e repulsa do ex-candidato a Prêmio Nobel da Paz, Dom Paulo Evaristo Arns, do ex-ministro José Gregory, pioneiro da Comissão de Justiça ePaz, do angélico Frei Betto, do douto Professor Dalmo Dalari,apologista dos Direitos Humanos, do Frei "chapa fria" Bofe, teólogo da venenosa Teologia da Libertação, do espírito flutuante do saudoso pastor-reverendoWhite, do padre Lancelloti, plantonista de tragédias, e tantos outros.Onde está o movimento aproveitador das pensões da ditadura, "Tortura Nunca Mais"? Onde está o seu advogado milionário, Luiz Eduardo Greenhalg, defensordos Direitos Humanos, que turbou a investigação do assassinato do colegapetista Prefeito Celso Daniel? Essa gente, piolho vermelho, não aparece para defender a sociedade da tortura imposta pelo crime que se avantaja nogoverno de Luiz Inácio da Silva, o mesmo que sustentou uma quadrilha decriminosos já denunciados pelo Procurador-Geral da República.Que vergonha! Que cinismo dos líderes religiosos! Onde está o clero brasileiro, a poderosa multinacional Igreja Universal do Reino de Deus e seus agentespolíticos, que não bradam e não saem às ruas contra o crime?Onde está Mr. Francisco Whitaker, ex-presidente da Comissão de Justiça e Paz, hoje líder e fundador do Fórum Social Mundial, metamorfose do MovimentoComunista que agasalha todas as organizações narco-terroristas do planeta?A história demonstra que todas as tiranias começam adulando movimentos que contrariam a ordem pública e social.O crime é munição e agente da esquerda. Seus militantes são reservistas deprimeira categoria para o alinhamento ao assalto do poder, quando um governodesarma a sociedade boa, generosa e trabalhadora, do seu legítimo direito de defesa. Estamos sob o governo do crime complacente, indulgente, que ajuda esubvenciona o Crime Organizado dos Sem Terra e Sem Teto, treinados pelasFARC e outros, que atemorizam, invadem, destróem e rendem notícias e imagens de um país sem a segurança do direito.Até quando assistiremos a classe togada, os magistrados que não andam a pé nasruas, permanecer covardemente entocada, sem reagir unissonante contra o crimeque avança, domina e vai tomando conta de todos os setores da vida nacional? - José Maria de Aguiar Ramos Baía

07 março, 2007

Igreja de São Gonçalo


Quem me conhece sabe que sou um apaixonado pelas cousas de Batalha. E como não podia ser diferente, por São Gonçalo, que nós cultuamos como Santo e Padroeiro. Assim, sou mais apaixonado, ainda, pela sua igreja, em minha terra. Detalhe: nunca me cansei de apreciar beleza tão grande. Nascí e me criei na casa de minha avó, de frente para essa lateral lindíssima desse monumento batalhense. Curtam... (ah, roubei essa foto da galeria de fotos de Batalha, no portaldaclube.com, onde o George escreve!)

05 março, 2007

Uma Batalhense no Poder

Todos os anos se comemora o aniversário da Batalha do Jenipapo, ocorrida no município de Campo Maior, em 13 de março de 1823, onde piauienses se juntaram a cearenses e maranhenses e guerrearam com o Major Fidié pela Independência do Brasil, derramando alí, às margens do Jenipapo, o sangue dos vaqueiros, camponeses e cidadãos simples, pela unidade nacional. A confusão começou na Parnaíba, em 19 de outubro de 1822 (hoje, Dia do Piauí), quando Simplício Dias e outros, aclamaram a Independência do Brasil. Quando a notícia chegou em Oeiras, então Capital da Província, o Major Fidié, Governador das Armas e defensor da fidelidade à coroa portuguesa, rumou com seus homenas para abafar o fato. Oeiras ficou sem guarnição. Poucos homes da confiança do Major ficaram no lugar. Manuel de Sousa Martins, futuro Visconde da Parnaíba toma de assalto a casa da pólvora e o Palácio da Província, e declara Oeiras Independente.
Quando o Major soube do acontecido, tratou de fazer o caminho de volta. Só que na Piracuruca, Leonardo de Carvalho Castelo Branco já havera proclamado a Independência à frente da matriz de Nossa Senhora do Carmo.
Os campomaiorenses, quando souberam, reuniram - se e ficaram à espreita, esperando o Major que, mesmo tendo vencido a Batalha, rumou para o Maranhão, com medo de enfrentar uma revolta popular no caminho, de regresso a Oeiras. Essa data, 13 de março de 1823, passou a adornar a bandeira do Piauí.
Este ano, o Governador Wellington Dias, resolveu homenagear com a medalha da Ordem Estadual do Mérito Renascença do Piauí, algumas personalidades campomaiorenses, e, qual minha surpresa com a indicação, por parte do professor Fonseca Neto, do nome de Vicência Alves de Menezes. Vejam, porque: Ela foi a primeira prefeita mulher do Brasil (é, porque embora a primeiríssima tendo sido eleita no RFio Grande do Norte, em 1929, não foi válido porque as mulheres só tiveram direito a voto em 1934, com Getúlio no Poder.
Comuniquei - me, então, com dona Léa Ferraz Pessoa, sobrinha - neta da homenageada. Léa mora em Fortaleza, e me mandou o relato abaixo:
"VICÊNCIA ALVES DE MENEZES, professora formada pela Escola Normal de Teresina em 10 de janeiro de 1918, nasceu em Batalha, Piaui, a 1 de fevereiro de 1897, transferindo-se para Campo Maior ainda muito jóvem. Filha de Raimundo Francisco Alves e de Raimunda de Menezes Alves, foi a segunda de dois outros irmãos, Francisco Alves Cavalcanti e José Alves Cavalcanti. Por despacho do Ministério Público de 31/07/1956, teve o seu nome retificado para VICÊNCIA ALVES CAVALCANTI. Solteira, faleceu em Teresina em 1990, não deixando descendentes diretos, apenas sobrinhos.

Tomou posse como Prefeita Municipal de Campo Maior, Piaui, em 27/12/1934, aos 37 anos, em solenidade presidida pelo Bispo de Teresina, D. Severino Vieira de Melo. VICÊNCIA ALVES fica no cargo até 8 de novembro de 1935. Segundo personalidades e historiadores da época, VICÊNCIA ALVES é tida como boa e austera administradora. Manteve o equilibrio das Contas e do Orçamento Municipal do Ano de 1934/1935 de Rs.170:000$000 com despesas previstas de Rs. 169:000$000, e realizou algumas obras tendo como destaque a ponte sobre o rio Surubim. Iniciou, assim, a ligação do centro com o bairro de Flores abrindo oportunidade para a expansão da cidade de Campo Maior, inclusive com melhor comunicação desta com a cidade de Barrras e, posteriormente, com a construção da estrada ( hoje asfaltada ) na gestão do Govêrno Leônidas de Castro Melo.

De acordo com pesquisadores e de informações em "As Mulheres Fazem História", há indicadores de que VICÊNCIA ALVES foi a segunda mulher Prefeita da História do Brasil, após a eleição em 1928 de Alzira Soriano de Sousa como Prefeita de Lages,RN, mas que teve os votos femininos posteriormente anulados, porquanto só em 1932 Getulio Vargas promulga o Novo Código Eleitoral, garantindo finalmente o acesso e o direito de voto às mulheres brasileiras."

22 janeiro, 2007

O Aniversário da Remédio

Minha tia Matilde, muito espirituosa, sempre disse que, "depois dos quarenta, não se comemora aniversário. Um leve brinde aos anos vividos, já conta". Mais na comemoração e no brinde. Foi assim o natalício de minha cara Remédio Lustoza.
A Remédio é daquelas pessoas que a gente ama de início. Conhecí essa figura, há muito tempo, Lá se vão quase 20 anos. Ela e os filhos. Costumo dizer que é a minha família de Teresina, dada a aproximação e a intimidade de nosso convívio quase diário, não muito, por conta de viagens e compromissos, tipo nota fora da pauta.
No clima de muita amizade e carinho, passando pela consideração e afeto, é que sempre convivemos. Alí, entre a Areolino de Abreu e a Gabriel Ferreira, no centro da cidade. Sempre estivemos juntos, em momentos alegres, tristes, fáceis e difíceis. Sempre dividimos as alegrias e tristezas.
Mais, ainda, para demonstrar esse apego, minha identidade difere um único dígito da de Gisella, filha de Remédio, minha "meia - irmã". Tiramos no mesmo dia. Leno, mais novo e Giovana, também levam a mesma consideração.
Pois, primeiro falei de minha intimidade com eles, para poder desenhar o meu rosário.
Maria do Remédio Lustoza Serafim é filha de Antônio Lustoza e Zélia Castro. Morou em Piripiri, na casa de sua prima Socorro. Morou, também, no Canindé, quando recebeu a proteção de São Francisco. Muito querida por todos. Casou com um cearense, o Luis Serafim, com quem teve três filhos: Gisella, Gisleno e Giovana.
Este ano, no dia dedicado a São Sebastião, padroeiro de Esperantina, Uruçui, Parnaíba e Rio de Janeiro, nos reunimos, os "mais chegados", para cantar o Parabéns a ela. O primeiro do dia, aconteceu logo às 0h02, da data natalícia da amiga. Estávamos na garagem: eu, João Messias, Zé Raimundo, Gisleno (que tinha acabado de chegar de São Luis do Maranhão, onde faz residência médica), a Gisela e a Remédio. Tudo embalado a um bom scoth, rum e panelada, isso mesmo, panelada do Cantinho do Jambo. Saímos de lá as cinco da matina.
Voltamos, então, ao meio - dia, para o regabofe, que foi até a madrugada do dia seguinte. Aqui a festa foi espetacular. Veio o Mário, a Teresa e a Amélia (minha companheira churrasqueira; sem nós dois, o fogo não acendia e a carne não assava). Irmãos. Amigos muitos, mais os de nossa geração. Colegas de escola e de faculdade da Gi e do Leno. Médicos formados, que vcs verão nas fotos que vou postar mais tarde.
Os anos novos da Remédio foram comemorados com muita alegria. Fica só a vontade de que ela viva o dobro do que comemorou, nos dando a alegria de poder dividir a amizade sempre afetuosa.

08 janeiro, 2007

Os 60 anos da Comarca de Batalha

Em 1855, com a emancipação do município, Batalha transformou - se em Termo Judiciário. Em 1859, o Decreto 2.440, reuniu os Termos de Batalha, Independência, Parnaíba e Príncipe Imperial e criou a Comarca da Parnaíba, em 13 de julho daquele ano.

Com a criação da Comarca de Barras, em 10 de junho de 1871, pelo Decreto 4.739, Batalha e Piracuruca ficaram jurisdicionadas à “Terra de Nossa Senhora da Conceição” até a criação da Comarca de Piracuruca, em 18 de maio de 1878, pelo Decreto 6.908.

Batalha perdeu sua autonomia judiciária, quando o Termo foi extinto, em 26 de junho de 1931, anexado, novamente à Comarca de Barras, por força do Decreto 1279, daquele ano, derrubado em 2 de maio de 1934, pelo Decreto 1536, que restaurou sua autonomia.

Somente em 24 de janeiro de 1947, o Decreto 1.400 cria a Comarca de Batalha e Regeneração.

Somam - se, neste 2007, 60 anos de criação da comarca de Batalha, data, que esperamos, mereça pelo menos um registro, que não seja este, em meu blog, e seja devidamente comemorada.

Uma comarca com juízes da magnitude de Simplício Coelho de Rezende, Vicente Ribeiro Gonçalves, Adolfo Uchôa, Berilo Mota, Joaquim Arcoverde, Aldemar Soares Lima, Osiris Neves de Melo Filho, Renato de Castro Franco, Joaquim Dias de Santana Filho, José James Gomes Pereira, José Bonifácio Júnior, Olímpio Galvão, A. Tito Neto, Pedro Macêdo e Mara Rúbia Machado, atualmente sob o comando do ilustre amigo Luiz de Moura Correia e que nos deu Antônio Guilherme Machado de Miranda, Carlos Magno de Almeida, João Batista Machado, Antônio Pedro de Almeida Neto, Raimundo Nonato Machado, Nonato Lopes e outros tantos novos, não pode ficar esquecida em sua data maior.

De qualquer forma, fica o nosso registro. E as nossas congratulações a todos que fazem a Comarca de Batalha.