Recebo, agorinha mesmo, notícia do falecimento do nosso conterrâneo Almir, neto de dona Loló, e que todos conheciam pela alcunha de Priscila. Almir era um misto de loucura e alcoolismo. Foi nosso contemporâneo de infância e adolescência, juntamente com o Antônio Pedro, Carlinhos, Isabel e Chiquinha, Lia, Daniele, e outros que ficaram no tempo...
Uma de suas trésloucadas empreitadas, foi quando se jogou do Panorama abaixo, no auge da churrascaria, alguns anos atrás. Assumido homessexual, se nominava Priscila, que todos o apelidavam também.
É uma pena, a morte, em sí. Porém, para ele, creio que tenha sido um descanso. Vivia doente, perambulando pelas ruas à procura de quem lhe pagasse um trago de cachaça, da boa ou da fubuia, não importava. Estava sujo e maltrapilho, da última vez que o avistei em Batalha, no segundo turno das eleições, deitado no chão, ao lado da antiga Prefeitura, onde funcionam uns bares.
Que a terra lhe seja leve e que Deus, em sua infinita bondade, lhe conceda o descanso eterno!
20 novembro, 2006
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